Flauta Transversal

Fonte: Site da Eagle Instrumentos Musicais
O instrumento

A flauta transversa é um aerofone da família das madeiras. É um instrumento que utiliza um orifício por onde o músico sopra em sentido perpendicular ao instrumento.

O fato de ser considerada da família das madeiras se deve a sua origem. Este instrumento era fabricado de madeira. Muitas orquestras e músicos ainda preferem as originais por causa da excelente sonoridade.

História

A flauta é um dos intrumentos mais antigos que se conhece. Com uma facilidade de contrução, uma sonoridade agradável e o timbre doce a flauta é um dos intrumentos mais populares que tem.

A flauta transversal, como a conhecemos hoje (ou "flauta de concerto"), data de 1871, a partir de um aperfeiçoamento feito pelo flautista e pesquisador de instrumentos Theobald Boehm (1794-1881), que descreveu seu modelo de flauta no livro "The Flute and Flute playing", publicado em 1922 por Dayton C. Miller.

Dentro de uma orquestra sinfônica há, geralmente, três flautistas no naipe; geralmente as Flautas estão numa espécie de "núcleo da orquestra" onde se encontram os principais instrumentos das Madeiras (Oboé, Clarineta, Fagote e claro a Flauta) já que os solos de uma melodia geralmente são confiados a eles. É ainda comum que as flautas, na orquestra, dobrem a melodia dos violinos, acrescentando-lhes suavidade, brilho e claridade

Fonte: Site da Eagle Instrumentos Musicais

Extensão

A extensão normal da flauta é de três oitavas, do Dó3 (Dó central no piano) ao Dó6. Estudos acústicos levaram os flautistas a conseguir obter um maior alcance no instrumento, podendo chegar até o Sol6 e, dependendo do flautista, até ao Dó7.

Técnica

Na flauta, a emissão do som é relativamente fácil. Não tão fácil é obter um som vibrante sem desenquilibrar a qualidade. As dificuldades de execução apresentam-se também pela natureza heterogênea dos registros, tanto em timbre, quanto em volume de som. O agudo é potente e brilhante, e o grave, aveludado e de difícil emissão. O controle da embocadura, por se tratar de um instrumento de embocadura livre, deve ser bem cuidadoso, já que pequenas alterações no ângulo do sopro interferem bastante na afinação.

Recursos comuns na flauta transversal

A flauta sempre foi um instrumento muito privilegiado no que diz respeito a recursos e ornamentos. Grande parte dos recursos musicalmente conhecidos são executáveis na Flauta, salvo as particularidades e dificuldades inerentes ao próprio instrumento.
Vibrato - introduzido pela escola francesa, é feito a partir do diafragma, semelhantemente ao vibrato vocal. Existe também a possibilidade de realizar o vibrato utilizando-se das chaves em forma de anel presentes em algumas flautas. O abuso do vibrato por parte de flautistas leva a interpretações erradas, tocando em vibrato passagens que deveriam soar limpas e serenas. Glissando - consiste em "deslizar" entre as notas, seja por meio das chaves ou por alterações na embocadura. Harmônicos - feito ao mudar a embocadura e a direção da coluna de ar, obtendo uma nota diferente da que seria a da digitação fundamental. O timbre é mais doce e etéreo do que o da nota "real". Beatboxing - Consiste em tocar uma melodia realizando o beatboxing ao mesmo tempo - Tecnica moderna que se tornou famosa recentemente, ao ser executada pelo artista Greg Pattillo. Multifonia - consiste em solfejar e tocar ao mesmo tempo, o resultado é um som cortante e agressivo. (técnica mais moderna) Frullato - pronuncia-se a letra "R" (sem voz) enquanto toca, dando à nota uma intermitência. (técnica também conhecida por Fluterzung e sempre foi característica própria deste instrumento, mas seu uso se tornou mais evidente em épocas mais atuais) Polifonia ou Nota dupla - através de pesquisa foram descobertos alguns intervalos de notas possíveis de se emitir na flauta usando digitação especial e de um sopro mais "difuso", de forma a permanecer entre dois sons harmônicos. (técnica moderna) Trinados, trêmolos, mordentes, staccatos, legatos e outros compõem uma lista vasta de ornamentos e expressões muito comuns na execução da Flauta.

Fabricação

O instrumento era feito originalmente de madeira, passando-se posteriormente a fabricá-lo em prata ou outro metal, que confere uma maior intensidade do som, melhor afinação, mais facilidade de uso das chaves. Ainda há orquestras na Alemanha que utilizam flautas de madeira, justificando-se pela beleza timbrística inigualável.
A classificação nos diz que a flauta pertence às Madeiras embora a sua construção seja geralmente feita de metal. A Classificação no entanto não se embasa na construção, mas na natureza dos timbres. As Madeiras caracterizam pela diversidade de timbres e pela delicadeza destes.
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